Recentemente o Brasil ultrapassou a marca histórica de 10 gigawatts (GW) de potência operacional da fonte solar fotovoltaica. A geração ocorreu em grandes usinas e em pequenos e médios sistemas instalados em telhados, fachadas e terrenos, segundo informou a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

A indústria de energia solar teve um crescimento exponencial no Brasil. No ano passado, 2020, apesar da grande crise causada em vários setores por causa da pandemia, a instalação de painéis solares cresceu 70%. Número este que está bem pulverizado entre pessoas físicas e pessoas jurídicas.
A possibilidade de contratação de financiamentos impactou diretamente na quantidade de aquisições de sistemas fotovoltaicos pela população. Existem hoje cerca 70 linhas de crédito (públicas e privadas), onde é possível escolher o parcelamento em muitos meses, com ou sem entrada. Algumas possibilidades disponíveis são: FNE Sol, Linha Financiamento Solar Santander, BB Financiamento PJ – Renováveis, Financiamento para Energia Solar – Sicredi, Financiamento de Energia Solar – Banco da Amazônia, dentre outros.
Deve-se levar em conta ainda que caso o proprietário do imóvel opte por um parcelamento sem entrada, ele começará a quitar suas parcelas com a economia da própria conta de luz.
Ações do governo como a de instalar o sistema de energia solar em casas do programa federal Casa Verde e Amarela (antigo Minha Casa, Minha Vida) também devem popularizar ainda mais a energia.
Com a maior facilidade na aquisição dos sistemas fotovoltaicos o Brasil atingiu a marca histórica de 10 gigawatts, este número só foi alcançado por pouco mais de 10 países. Com ele o Brasil passou a ocupar o 14º lugar na lista dos países com maior capacidade de geração solar em usinas e pequenos e médios sistemas fotovoltaicos. A liderança do ranking é da China (253,8 GW de capacidade instalada em 2020), seguida pelos Estados Unidos (73,8 GW) e pelo Japão (68,6 GW).
Energia solar: renovável, limpa e econômica
Outro fator que contribuiu para o crescimento da energia solar no país e no mundo foi a divulgação, feita em outubro de 2020 pela Agência Internacional de Energia (IEA), de que muitos países pretendem diminuir a emissão de carbono na próxima década.
A energia solar é renovável e limpa, por isso sua geração deve aumentar. Muito em breve, ela poderá se firmar como a principal fonte de energia do mundo. A tendência é que o Brasil acompanhe o mercado, principalmente por ser um país com grande incidência de raios solares, o que favorece a produção.
O risco de uma crise hídrica no Brasil e a constante elevação das tarifas na energia - recentemente, o país voltou a cobrar a bandeira vermelha patamar 2 nas contas de luz e passou a importar eletricidade de países, como Argentina e Uruguai - fazem com que cada vez mais brasileiros busquem alternativas para a energia convencional que chega hoje nos imóveis.
A energia solar se destaca por ser a mais econômica a longo prazo. Leva-se um dia ou dois para a instalação dos sistemas fotovoltaicos, a manutenção se dá pela limpeza das placas que, geralmente, é feita uma vez no ano e não necessita de técnico no local, as placas ainda possuem vida útil de até 25 anos.
Assim, uma vez instalados os painéis fotovoltaicos proporcionam redução de até 95% na conta de energia elétrica e o proprietário estará livre de multas, aumento de tarifas e racionamentos elétricos.
Futuro da energia solar
O Brasil possui cerca de 500 mil sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, gerando economia e sustentabilidade a mais de 600 mil unidades consumidoras. São 5.257 municípios, em todos os estados brasileiros, gerando energia solar.
Contudo, apesar dos muitos benefícios, da facilidade em se gerar energia solar no Brasil e o expressivo crescimento, dos mais de 86 milhões de consumidores de energia elétrica, apenas 0,7% faz uso do sol para produzir eletricidade.
Esse baixo número mostra que o país ainda tem muito a crescer quando o assunto é energia solar, mas dados e relatórios emitidos pelo setor mostram que o Brasil está no caminho certo.
Um relatório da Greener Consultoria divulgado em 10 de agosto, revelou que o número de módulos fotovoltaicos importados para o Brasil, no primeiro semestre de 2021, chegou a 4,88 GW, e superou o valor total do ano de 2020 – que foi de 4,76 GW. Outro fator interessante é que em relação ao primeiro semestre de 2020, o crescimento foi de 99%.
A expectativa ainda é que neste ano de 2021 seja investida a quantia de R$ 22,6 bilhões ao redor do país. A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) estima que até 2024 mais de
1 milhão de consumidores devem passar a gerar a própria energia.
Outra previsão é que até 2030, serão investidos 100 bilhões de reais no Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica, responsável por incentivos e isenções para empresas que adotam a energia solar.
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